HYMENOPHYLLACEAE

Hymenophyllum rufum Fée

Como citar:

Tainan Messina; Miguel d'Avila de Moraes. 2012. Hymenophyllum rufum (HYMENOPHYLLACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

261.998,093 Km2

AOO:

172,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Detalhes:

A espécie ocorre nos Estados Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul (Windisch, 2012) e Minas Gerais (CNCFlora, 2011).Os registros botânicos indicam que a espécie ocorre em altitude entre 1.100 (Labiak, P. H., 1986, UPCB 54772) e 2.200 (Dusén, P. K. H, 164, NYBG 807974).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Tainan Messina
Revisor: Miguel d'Avila de Moraes
Categoria: LC
Justificativa:

A espécie é amplamente distribuída e está presente em unidades de conservação (SNUC).

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica
Fitofisionomia: Floresta Ombrófila Densa e formação campestre (Salino; Almeida, 2009).Floresta Alto Montana (Condack, 2006).
Habitats: 1.9 Subtropical/Tropical Moist Montane, 4.7 Subtropical/Tropical High Altitude
Detalhes: A espécie é epífita (Melo; Salino, 2007) ou rupícola (Schwartsburd; Labiak, 2007), ocorre no interior da floresta de altitude.No Paraná a espécie foi encontrada com hábito rupícola pendente em formação arenítica, formando grandes e densas subpopulações (Schwartsburd; Labiak, 2007).

Ameaças (5):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.3 Extraction
Abrigando componentes arbóreos de elevado valor comercial, como a Araucaria angustifolia (pinheiro) e Ocotea porosa (imbuia), esta floresta foi alvo de intenso processo de exploração predatório. Atualmente os remanescentes florestais não perfazem mais do que 1% da área original (Medeiros et al., 2005).
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.7 Fire
O Parque Estadual do Pico Paraná teve um incêndio em outubro de 2007. Este incêndio atingiu o Pico Caratuva e mesmo após dois anos a floresta ainda mostra consequências da queimada e sinais de baixa capacidade de regeneração (Scheer, 2010)
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.7 Fire
O Parque Nacional do Itatiaia apresenta ao longo de sua história episódios de incêndios extensos e duradouros, como o ocorrido em 1963 que atingiu cerca de 10.000 ha, permanecendo ativo por mais de 40 dias. Aximoff; Rodrigues (2011), com base nos incêndios ocorridos em 2001 (600 ha), 2004 (600 ha) e 2007 (800 ha), sugerem padrão de ocorrência trienal para os grandes incêndios mesmo que em áreas não sobrepostas (dados dos limites do incêndio de 2004 não foram encontrados). De maneira a reforçar esta hipótese, em 2010 o PNI teve mais de 1.100 ha de Campos de Altitude queimados em um único incêndio (Aximoff, 2011).
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.7 Fire
As atividades humanas são as que mais ameaçam a conservação do Parque Nacional da Serra dos Órgãos. Nos meses entre junho e setembro é comum a origem de focos de incêndio promovidos pelos moradores para eliminar ervas daninha ou mesmo por vândalos e baloeiros(Miller et al., 2006).
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.4.2 Human settlement
A região da Serra dos órgãos, RJ, tem como ameaça o crescimento urbano e a construção de condomínios sobre a floresta nativa e escarpas de montanhas (Miller et al., 2006)

Ações de conservação (2):

Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
"Vulnerável" (VU), segundo a Lista vermelha da flora de São Paulo (SMA-SP, 2004).
Ação Situação
4.4 Protected areas on going
A espécie ocorre nas seguintes unidades de conservação (SNUC): RPPN Caraguatá, Parque Nacional da Serra Itajaí, SC; Parque Estadual do Marumbi, Parque Estadual do Pico Paraná, Parque Estadual Vila Velha, PE; Parque Nacional da Serra dos Órgãos, Parque Estadual do Desengano, RJ; Parque Nacional do Itatiaia, MG; e Parque Estadual Campos de Jordão (Horto Florestal), SP (CNCFlora, 2011).